sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feiurinha- Trecho de feira literária

Ensaio de poesia alunos 5ºano

Saresp 2 série

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

LENDAS E FÁBULAS ATIVIDADES

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O ratinho, o gato e o galo


            Certa manhã um ratinho saiu do buraco pela primeira vez. Queria conhecer o mundo e travar relações com tantas coisas bonitas de que falavam seus amigos.
            Admirou a luz do sol, o verde das árvores, a correnteza dos ribeirões, a habitação dos homens. E acabou penetrando no quintal de uma casa da roça.
            ___Sim, senhor. É interessante isto!
            Examinou tudo minuciosamente, farejou a tulha de milho e a estrebaria. Em seguida notou no terreiro um certo animal de belo pelo que dormia sossegado ao Sol. Aproximou-se dele e farejou-o  sem receio nenhum.
            Nisto aparece um galo que bate as asas e canta.
            O ratinho por um triz que não morreu de susto. Arrepiou-se todo e disparou como um raio para a toca. Lá contou à mamãe rata as aventuras do passeio.
            ___Observei muitas coisa interessante _ disse ele_ mas nada me impressionou tanto como dois animais que vi no terreiro. Um, de pelo bem macio e ar de bondoso, seduziu-me logo. Devia ser um desses bons amigos da nossa gente, e lamentei que estivesse a dormir, impedindo-me assim de cumprimentá-lo. O outro... Ai, que ainda me bate o coração! O outro era um bicho feroz, de penas amarelas, bicos pontudos, crista vermelha e aspecto ameaçador. Bateu as asas barulhentamente, abriu o bico e soltou um có-ri-có-có tamanho  que quase caí de costas. Fugi. Fugi com quantas pernas tinha, percebendo que devia ser o famoso gato que tamanha destruição faz no nosso povo.
            A mamãe rata assustou-se e disse:
            ___ Como te enganas, meu filho! O bicho de pelo macio e ar bondoso é que é o terrível gato. O outro, barulhento e espaventado, de olhar feroz e crista vermelha,  é o galo, uma ave que nunca nos fez mal nenhum.
            As aparências enganam meu filho! Quem vê cara não vê coração.
Monteiro Lobato
1) Responda:
a.Que tipo de texto é este? Justifique.
b.Para você, qual ensinamento é transmitido na fábula O ratinho, o gato e o galo?
c.Quais os animais que impressionaram o ratinho?
d) Qual foi a descrição que o ratinho fez de cada um dos personagens que ele encontrou?
e) Por que o personagem principal fugiu do galo inofensivo e não do gato que era de fato o seu inimigo?
f) .Qual  orientação a mamãe rata deu ao filhote?
e) De que maneira o ratinho interpretou o que a mãe lhe disse?

2)   Releia a fábula e numere os fatos na ordem em que aconteceram: 
(    ) O rarinho entrou no quintal de uma casa.
(    ) Apareceu um galo batendo as asas e cantando.
(    ) O ratinho saiu do buraco pela primeira vez.
(    ) O ratinho notou um animal de pêlo.
(    ) Chegando à toca, contou as aventuras a sua mãe.
(    ) O ratinho assustou-se e fugiu.
(    ) Mamãe rata explicou ao filho o engano que ele cometeu.

3) Produção textual 

Agora que você já leu, interpretou e compreendeu o texto, produza uma fábula semelhante a esta, mas trocando os personagens  e o título por: O pintinho, o sapo e a raposa.







O GATO E A BARATA



A baratinha velha subiu pelo pé do copo que, ainda com um pouco de vinho, tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu – se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu – se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de suas aflição, do alto do copo.
- Gatinho, meu gatinho – pediu ela – , me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva

- Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato.
- Me saaaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.
O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada.
- Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que deixaria eu comer você inteira.
- Ah, ah, ah – riu então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?
Moral: Ás vezes a autodepreciação nos livra do pelotão.


                         (Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 8. ed. Rio de Janeiro, Nórdica, 1963. p. 15-6.)


1.Quais as personagens das fábula?


2.O que aconteceu à barata?


3.O que fez ela, quando se viu presa dentro do corpo?

4.Segundo o autor, por que o vinho subiu logo à cabeça da barata?

5.Que faz o gato ao ver a aflição da barata?


6.Vendo – se salva, como age a barata? Como reage quando o gato lhe cobra a promessa?
Explique a moral da fábula com suas palavras.


7.Você concorda com a moral do texto? Justifique sua resposta, procurando ilustra –la com um fato de que tenha tido conhecimento ou que tenha acontecimento com você.






























































dicas

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