Leia o texto e responda à questão.
O CRAVO E A ROSA
Zé do Cravo se chamava Zé da Silva até que arranjou um cravo no pé, que doía o bastante para fazer man- car. Foi aí que ganhou o apelido. E gostou. Comprou um paletó de segunda mão e passou a usar um cravo na lapela. Pois bem. Ele se apaixonou pela Rosa assim que soube seu nome. De cara, a pediu em casamento.
Casaram? Que nada! Namoram e brigam. Brigam e namoram. Há anos. Põe anos nisto. Há décadas! A última briga foi debaixo de uma sacada. O Cravo saiu ferido e a Rosa despedaçada. O Cravo ficou doente. A Rosa foi visitar. O Cravo teve um desmaio e a Rosa pôs-se a chorar.
O GATO MUDO
Naquele dia, 19 de janeiro de 1981, às 6:15 da tarde, Zé do Cravo subia o morro quando parou para conver- sar com Dona Xica, que carregava no colo o seu gato mudo.
O assunto foi: medo de ladrão, falta de dinheiro, o preço do salame e o tanto que o gato gostava de salame. Conversaram mais ou menos meia hora e meia.
Zé do Cravo se despediu e seguiu para sua casa. Lá, encontrou a janela aberta, a geladeira vazia e um bilhete
em código. Ficou tão furioso que começou a gaguejar. Só que em vez de gaguejar no princípio, como é corrente, gaguejava no final:
- Eu mato-to-to esse ladrão de sala-me-me! - gritava com um pedaço de pau na mão. Neste instante apareceu na janela o gato mudo da Dona Xica.
NA DELEGACIA
Ainda transtornado pela raiva, Zé do Cravo depôs na delegacia:
- Atirei o pau no gato-to-to, mas o gato-to-to não morreu-reu-reu...
E o resto vocês já sabem.
Fonte: LAGO, Angela. Uni duni e té.Belo Horizonte: Compor, 1996.
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1. O texto é engraçado, pois a autora usa personagens e trechos
(A) de cantigas de roda.
(B) de desenhos animados.
(C) de filmes do cinema.
(D) de novelas da TV.
Leia o texto e responda à questão.
BOLHAS DE SABÃO
A beleza, os formatos e as cores das bolhas de sabão encantam muita gente. Uma caracte- rística superbonita, que encanta todo mundo, são as cores que se distribuem na película de sabão. Se você fizer bolhas perto da luz, verá um verdadeiro arco-íris!
O primeiro passo é conseguir pedaços de arame, se possível, encapados. Depois, prepare uma solução de água e sabão. E muita, muita criatividade. Deixe a imaginação correr, crie bolhas maiores, menores, das mais variadas formas...
Fonte: BOLHAS de sabão. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 12, n. 88, p. 9-10, jan./fev. 1999.
2. No texto percebemos que o autor se refere diretamente ao leitor em
(A) "Se você fizer bolhas perto da luz verá um verdadeiro arco-íris!".
(B) "Uma característica super bonita, que encanta todo mundo".
(C) "As cores das bolhas de sabão encantam muita gente".
(D) "O primeiro passo é conseguir pedaços de arame".
Leia o texto e responda à questão.
O MÁGICO ERRADO
Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse:
"Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tr istonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada.
- E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!
Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado.
Observe:
- E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!
3. A palavra grifada foi dividida em sílabas para
(A) Imitar o modo como o apresentador fala em circo.
(B) Explicar direito como se pronuncia o nome Arquiba ldo.
(C) Criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
(D) Indicar que a mágica será muito perigosa.
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