PROJETO POESIA
PROJETO POESIA
Poesia não é só para ler. É para desenhar, recortar, pensar, criar, colorir, brincar, inventar, aprender!
A poesia provoca o inusitado, o inesperado, a expansão do sentido do que pensamos e do que queremos dizer. Há coisas que só são traduzíveis por meio da poesia.
A convivência diária com os versos, ouvindo poesias, lendo, desenvolvendo atividades relacionadas ao universo poético e às infinitas possibilidades da palavra faz com que o educando entre em contato com este universo, pois em um mundo cada vez mais objetivo e apressado, nos esquecemos da própria.
DURAÇÃO 7 SEMANAS
7 POESIAS
• CONVITE - José Paulo Paes
• AS BORBOLETAS – Vinícius de Moraes
• SEM BARRA - José Paulo Paes + formiga em minha barriga (bolo)
• A FLOR AMARELA – Cecíla Meireles
• SE EU FOSSE - Silvana Pinheiro Taets (PEIXE)
• O MENINO AZUL – Cecília Meireles
• NATAL – Vinícius de Moraes
Bibliografia –
http://www.jornaldepoesia.jor.br/
Convite - José Paulo Paes
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio,pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Atividades –
Em folhas de papel pardo, desenho e pintura, coletiva, de bola, pipa e pião. Recortar e montar painel na lousa da sala.
SEM BARRA
Poesia não é só para ler. É para desenhar, recortar, pensar, criar, colorir, brincar, inventar, aprender!
A poesia provoca o inusitado, o inesperado, a expansão do sentido do que pensamos e do que queremos dizer. Há coisas que só são traduzíveis por meio da poesia.
A convivência diária com os versos, ouvindo poesias, lendo, desenvolvendo atividades relacionadas ao universo poético e às infinitas possibilidades da palavra faz com que o educando entre em contato com este universo, pois em um mundo cada vez mais objetivo e apressado, nos esquecemos da própria.
DURAÇÃO 7 SEMANAS
7 POESIAS
• CONVITE - José Paulo Paes
• AS BORBOLETAS – Vinícius de Moraes
• SEM BARRA - José Paulo Paes + formiga em minha barriga (bolo)
• A FLOR AMARELA – Cecíla Meireles
• SE EU FOSSE - Silvana Pinheiro Taets (PEIXE)
• O MENINO AZUL – Cecília Meireles
• NATAL – Vinícius de Moraes
Bibliografia –
http://www.jornaldepoesia.jor.br/
Convite - José Paulo Paes
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio,pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Atividades –
Em folhas de papel pardo, desenho e pintura, coletiva, de bola, pipa e pião. Recortar e montar painel na lousa da sala.
SEM BARRA
(José Paulo Paes)
Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga.
A CIGARRA E A FORMIGA (La Fontaine)
A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.
Atividades –
Pintura de folha com esponja e tinta verde. Recorte feito pelas professoras. Dobradura da formiga. Colagem.
Cozinha experimental – bolo formigueiro.
Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga.
A CIGARRA E A FORMIGA (La Fontaine)
A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.
Atividades –
Pintura de folha com esponja e tinta verde. Recorte feito pelas professoras. Dobradura da formiga. Colagem.
Cozinha experimental – bolo formigueiro.
Leilão de Jardim
Cecília Meireles
Quem me compra um jardim
com flores?
borboletas de muitas
cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis
nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio
de sol?
Um lagarto entre o muro
e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua
canção?
E o grilinho dentro
do chão?
(Este é meu leilão!)
Atividades –
Montagem da poesia com ilustrações por partes
O Pato
Vinícius De Moraes
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
La vem o Pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
Atividades –
Encenação da poesia
As Borboletas
Vinícius De Moraes
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
Atividades –
Pintura espelho de borboletas. Uma, articulada, será levada pelas crianças.
A Galinha-D'Angola
Vinícius De Moraes
Coitada
Da galinha-
D'Angola
Não anda
Regulando
Da bola
Não pára
De comer
A matraca
E vive
A reclamar
Que está fraca:
Atividades –
Escutar a música.
Impressão da mão em tinta preta e cobrir de bolinhas brancas com cotonete e tinta branca.
Quem me compra um jardim
com flores?
borboletas de muitas
cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis
nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio
de sol?
Um lagarto entre o muro
e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua
canção?
E o grilinho dentro
do chão?
(Este é meu leilão!)
Atividades –
Montagem da poesia com ilustrações por partes
O Pato
Vinícius De Moraes
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
La vem o Pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
Atividades –
Encenação da poesia
As Borboletas
Vinícius De Moraes
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
Atividades –
Pintura espelho de borboletas. Uma, articulada, será levada pelas crianças.
A Galinha-D'Angola
Vinícius De Moraes
Coitada
Da galinha-
D'Angola
Não anda
Regulando
Da bola
Não pára
De comer
A matraca
E vive
A reclamar
Que está fraca:
Atividades –
Escutar a música.
Impressão da mão em tinta preta e cobrir de bolinhas brancas com cotonete e tinta branca.
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