PNEU FURADO
O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha.
Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo
"Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu - disse o homem.
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça.
Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar.
Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.
(Luís Fernando Veríssimo. Livro: Pai não entende nada. L&PM, 1991).
2- O que ele sentiu vendo a moça entrar no ônibus?
A)raiva
B)gratidão
C)Espanto
D)Felicidade
3- A reação do homem quando o dono do carro agradeceu por ele ter trocado o pneu foi de :
A)Vergonha
B)Violência
C)satisfação
D)Timidez
4-Quem conta a história acima?
A)O autor, Luis Fernando Veríssimo
B)O dono do carro que esteve com o pneu furado
C)Um narrador que participa da história
D)Um narrador que está fora da história
O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha.
Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo
"Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu - disse o homem.
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça.
Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar.
Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.
(Luís Fernando Veríssimo
Bom... já deu para perceber que eu amo crônicas, né?
INTERPRETAÇÃO
1-Por que o homem trocou o pneu do carro?
A) Porque ele queria ser simpático
B) Porque ele tinha compulsão por trocar pneus
C) Porque era o seu dever ajudar o próximo
D) Porque ele tinha estepe e carro
1-Por que o homem trocou o pneu do carro?
A) Porque ele queria ser simpático
B) Porque ele tinha compulsão por trocar pneus
C) Porque era o seu dever ajudar o próximo
D) Porque ele tinha estepe e carro
2- O que ele sentiu vendo a moça entrar no ônibus?
A)raiva
B)gratidão
C)Espanto
D)Felicidade
3- A reação do homem quando o dono do carro agradeceu por ele ter trocado o pneu foi de :
A)Vergonha
B)Violência
C)satisfação
D)Timidez
4-Quem conta a história acima?
A)O autor, Luis Fernando Veríssimo
B)O dono do carro que esteve com o pneu furado
C)Um narrador que participa da história
D)Um narrador que está fora da história
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