Leia o texto e responda à questão.
O MENINO, O BURRO E O CACHORRO
Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando ao meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou:
-Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro! Então, o jumento virou-se para ele e respondeu:
- É claro, não é você quem vai levar! O menino, muito admirado com o fato de o burro ter falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, disse:
- Pai, eu tava na mata, juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, eu disse que ia colocar ela na garupa do burro. Acredite se quiser, ele se virou pra mim e disse: "É claro, não é você quem vai levar!". O pai do menino olhou-o de cima para baixo e, meio desconfiado, repreendeu-o:
- Você tá dando pra mentir agora? Onde já se viu tal absurdo? Animais não falam! Nesse momento, o cachorro que estava ali presente saiu em defesa do garoto e falou:
- É verdade, eu também estava lá e vi tudinho! Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e ergueu-o para ameaçá-lo. Foi então que aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e, então, virou-se para ele e disse: - O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!
Fonte: O MENINO, o burro e o cachorro. In: Contos populares ilustrados. Disponível em: <http://www.sitededicas.com.br>. Acesso em: 24 jan. 2009. *
1. A fala "O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!" foi dita pelo
(A) burro. (B) pai. (C) menino. (D) machado.
Leia o texto e responda à questão.
AS ESTRELAS
Numa das noites daquele mês de abril estava Dona Benta na sua cadeira de balanço, lá na varanda, com olhos no céu cheio de estrelas. A criançada também se reunira ali. Súbito, Narizinho, que estava em outro degrau da escada fazendo tricô, deu um berro.
-Vovó, Emília está botando a língua para mim! Mas Dona Benta não ouviu. Não tirava os olhos das estrelas. Estranhando aquilo, os meninos foram se aproximando. E ficaram também a olhar para o céu, em procura do que estava prendendo a atenção da boa velha.
- Que é vovó, que a senhora está vendo lá em cima? Eu não estou enxergando nada. - disse Pedrinho. Dona Benta não pôde deixar de rir-se. Pôs nele os óculos e puxou-o para o seu colo e falou:
- Não está vendo nada, meu filho? Então olha para o céu estrelado e não vê nada? - Só vejo estrelinhas. - murmurou o menino. - E acha pouco, meu filho?
Fonte: LOBATO, Monteiro. As estrelas. In: ______ . Viagem ao céu. 19. ed. São Paulo: Brasiliense, 1971. Fragmento.
2. A história contada se passa
(A) na varanda da casa de Dona Benta. (B) na imaginação de Emília. (C) na cozinha de Tia Anastácia. (D) no céu inventado de Pedrinho.
“Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. A escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se 'amarrar nela'!” (Paulo Freire)
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