“Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. A escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se 'amarrar nela'!” (Paulo Freire)
segunda-feira, 30 de maio de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
Jogos e raciocínio matemático com parlendas Ed. infantil
MATEMÁTICA

Ovo da galinha do vizinho
Trabalhe o raciocínio matemático por meio de parlendas!
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"A galinha do vizinho bota ovo amarelinho. Bota um, bota dois, bota três..."
Foi por meio dessa parlenda, que faz paz parte do folclore brasileiro, que a professora de Educação Infantil no Colégio Scaranne, São Paulo (SP), Nivian de Almeida Alves, criou algumas atividades para trabalhar o raciocínio matemático de seus alunos, além de outras questões, chegando até à coordenação motora.
Essa é uma estratégia interessante, já que une uma brincadeira de roda conhecida pelos pequenos e, ao mesmo tempo, introduz o raciocínio abstrato, noções de conjunto e agrupamento, formas geométricas e isso tudo de uma forma bem prazerosa.Você sabia? |
Cada ovo em seu lugar | |
Materiais: ★ Bolinhas (piscina de bolinhas) amarelas, verdes e azuis, representando os ovos. ★ Para essa brincadeira, formar um grupo com 3 ou 4 crianças, fazendo várias rodadas para que todos participem | |
Como proceder: 1. Colocar as caixas decoradas uma ao lado da outra. 2. Espalhar as bolinhas próximas às caixas. 3. A professora cantará a parlenda da Galinha do Vizinho. Quando a professora falar "... bota ovo amarelinho...", os alunos terão que guardar as bolinhas amarelas relacionando as cores dos ovos - dentro da caixa amarela, e ela continuará a parlenda "... bota um, bota 2..." que será o tempo estipulado (... "bota 10") para guardarem as bolinhas. 4. O grupo da próxima rodada deverá ficar atento para a solicitação na parlenda, pois a professora irá trocar a cor dos ovos: "A galinha do vizinho bota ovo bem verdinhos...", então o grupo deverá guardar as bolinhas verdes na caixa verde. Assim, a professora fará o mesmo procedimento na outra rodada, trocando a cor do ovo na parlenda. |
Quantos ovos a galinha botou hoje? | ||
Como proceder: 1. Solicitar que um aluno escolha um envelope. 2. Dentro de cada envelope contém um número. Conforme o número sorteado, o aluno deverá encaixar na galinha a quantidade de ovos correspondente ao numeral e fixar o número. |
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Psicomotricidade - Jogo de arremesso | |
Com o mesmo material da atividade "Cada ovo em seu lugar", a professora poderá desenvolver uma atividade psicomotora de arremesso. | |
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Como proceder: 1. Marcar uma linha para a distância do arremesso. 2. Para cada rodada, 3 participantes, ou número de jogadores x número de caixas. 3. Pedir para que os alunos se posicionem na linha e, ao sinal da professora, eles arremessam as bolinhas. Após todas as bolinhas serem arremessadas, a professora e os alunos irão contar quantas bolinhas entrou em cada caixa, representando, assim, quantos ovos cada galinha botou. |
Você sabia? |
Dica esperta! |
Dica esperta!
Um, dois, feijão com
arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, chegou minha vez. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis. |
quinta-feira, 12 de maio de 2016
domingo, 8 de maio de 2016
As grandes navegações marítimas européias
As grandes navegações marítimas européias
Durante as Grandes Navegações Marítimas Europeias
(principalmente nos séculos XV e XVI), as embarcações eram feitas
principalmente nos portos de Portugal e na região da Andaluzia, na Espanha. As
caravelas mediam cerca de 20 metros de comprimento e pesavam até 80 toneladas.
Nessas embarcações, comprimiam-se durante meses de viagem cerca de 60 homens e
mais os animais destinados à alimentação, além de armas, munições, alimentos,
entre outros.
O cotidiano dos navegadores não era nada
fácil. Além dos medos imaginários, presentes nos pensamentos desses navegadores
(como a crença de que o oceano era povoado por monstros e dragões), também
existiam os medos reais, as dificuldades de navegar em mar aberto, as
tempestades e chuvas intensas, as doenças e a péssima alimentação.
Neste texto iremos aprender um pouco sobre o
cotidiano das Grandes Navegações. Conheceremos mais sobre a alimentação dos
navegadores dentro das Caravelas, ou seja, sobre a dieta de bordo dos
navegadores.
As viagens marítimas nos séculos XV e XVI eram
cheias de imprevistos (que ainda hoje ocorrem). Quando a viagem transcorria de
forma normal, sem imprevistos, a comida a bordo supria precariamente as
necessidades dos tripulantes, mas se ocorresse algum imprevisto, como
tempestades, danos físicos nas embarcações ou alguma imperícia do piloto, os
tripulantes sofriam com a falta de alimentos.
Nas embarcações, principalmente durante os
séculos XV e XVI, o principal alimento era o biscoito. De acordo com o clima e
sob certas circunstâncias (invasão de água na embarcação), essa alimentação
passava por algumas alterações, ou seja, encontrava-se em péssimas condições
para a alimentação (por causa do mofo e da umidade). Geralmente cada tripulante
recebia diariamente cerca de quatrocentos gramas de biscoito para sua refeição.
O vinho tinha presença obrigatória nas
embarcações. A água utilizada para beber e para cozinhar era guardada em
grandes tonéis ou tanques, inapropriados. Assim, quase sempre a água estava
infectada por bactérias, o que sempre provocou infecções e diarreias nos
tripulantes.
Os alimentos sempre eram distribuídos pelo
capitão da embarcação e por um ajudante. Essa distribuição dos alimentos era
estabelecida em regimentos (porções) e somente o capitão e o ajudante tinham a
chave dos estoques de alimentos. A segurança era rigorosa para vigiar os
alimentos, pois a sua falta poderia comprometer toda a viagem e causar mortes
tanto pela fome, tanto por conflitos entre os tripulantes por causa do
alimento.
Juntamente com a tripulação, existia a presença
de ratos e baratas, sempre comprometendo a qualidade dos alimentos. Outro fator
que contribuía para a falta de higiene era a ausência de banheiros na
embarcação – geralmente os tripulantes faziam suas necessidades em recipientes
e as lançavam ao mar. Esses fatores contribuíram bastante para a proliferação
de doenças e mortes nas embarcações.
Leandro Carvalho
Mestre em História
Mestre em História
Carta de Caminha - Interpretação textual
Para responder
às próximas questões leia o trecho da Carta de Caminha a seguir.
Senhor:
Posto que o
Capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza
a nova
do achamento
desta vossa terra nova, que ora nesta navegação se achou, não deixarei também
de dar disso
minha conta a
Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que — para o bem contar e falar
— o
saiba pior que
todos fazer. (…)
Viu um deles
[índio] umas contas de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito
com elas,
e lançou-as ao
pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e de novo
para as
contas e para o
colar do Capitão, como dizendo que dariam ouro por aquilo.
Isto tomávamos
nós assim por assim o desejarmos. Mas se ele queria dizer que levaria as contas
e
mais o colar,
isto não o queríamos nós entender, porque não lho havíamos de dar. E depois
tornou as
contas a quem
lhas dera. (…)
Parece-me gente
de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo
cristãos,
porque eles,
segundo parece, não têm, nem entendem em nenhuma crença.
E portanto, se
os degredados, que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem,
não
duvido que
eles, segundo a santa intenção de Vossa Alteza, se hão de fazer cristãos e crer
em nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque, certo,
esta gente é boa e de boa simplicidade. E
imprimir-se-á
ligeiramente neles qualquer cunho, que lhes quiserem dar. E pois Nosso Senhor,
que lhes
deu bons corpos
e bons rostos, como a bons homens, por aqui nos trouxe, creio que não foi sem
causa.
Portanto Vossa
Alteza, que tanto deseja acrescentar a santa fé católica, deve cuidar da sua
salvação. E
prazerá a Deus
que com pouco trabalho seja assim.
Eles não
lavram, nem criam. Não há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem
galinha, nem
qualquer outra
alimária, que costumada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame,
que
aqui há muito,
e dessa semente e frutos, que a terra e as árvores de si lançam. E com isto
andam tais e tão rijos e tão nédios, que o não somos nós tanto, com quanto
trigo e legumes comemos. (…) e a terra por
cima toda chã e
muito cheia de grandes arvoredos. (…) De ponta a ponta, é toda praia parma,
muito chã e
muito formosa.
Pelo sertão nos
pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver
senão
terra com
arvoredos, que nos parecia muito longa.
Nela, até
agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou
ferro;
nem lho vimos.
Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de
Entre
Douro e Minho,
porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
Águas são
muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar,
dar-se-á nela
tudo, por bem
das águas que tem.
Porém o melhor
fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta
deve ser a
principal
semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. (…)
Beijo as mãos
de Vossa Alteza.
Deste Porto
Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de
1500.
Pero Vaz de
Caminha
(1ª Olimpíadas Nacional de História do Brasil – 2009)
5. Assinale
dentre as alternativas, aquela que considerar errada.
A) Na carta ao
rei de Portugal Pero Vaz de Caminha descreve a terra encontrada.
B) O documento
descreve uma população nativa que o autor narra como generosa e gentil, e por
este
motivo deve ser
cuidada.
C) A carta
indica ao rei de Portugal formas de se apossar de riquezas e de expandir o
cristianismo.
D) A carta
indica que os índios produziam seus alimentos em roças e criavam rebanhos para
seu sustento.
(1ª Olimpíadas Nacional de História do Brasil – 2009)
A carta de Pero
Vaz de Caminha foi recuperada pela historiografia nacional principalmente
durante o
século XIX. Foi
re-editada e tornou-se de grande interesse, considerada a “certidão de
nascimento” do
Brasil.
6. Assinale a
alternativa errada:
A) Foi
considerado o primeiro documento escrito sobre o Brasil.
B) Pero Vaz de
Caminha foi o único a dar a boa nova do achamento do Brasil.
C) Não foi por
meio deste documento os portugueses declararam a posse do Brasil.
D) Descreve a
natureza e as gentes.
7. Assinale a
alternativa que mostra uma conclusão correta da leitura.
A) Para o
autor, a melhor coisa que se pode fazer nestas terras é plantar.
B) Para o
autor, os maiores interesses do rei são metais preciosos e expandir a fé
católica.
C) Para o
autor, as terras narradas não darão lucro algum, apenas trabalho.
D) Para o
autor, não importa se o rei de Portugal queria estas terras, já há pessoas
morando nela e ele defende a idéia
que ela pertence aos seus moradores.
EXERCÍCIOS SOBRE AS GRANDES NAVEGAÇÕES
EXERCÍCIOS SOBRE AS GRANDES NAVEGAÇÕES
TESTANDO SUA ATENÇÃO À AULA
Perguntas.
1. O que são
especiarias? Para que servem?
2. Por que as
especiarias eram tão caras?
3. Cite 3
perigos imaginários que os marinheiros tiveram que enfrentar na época das
Grandes
Navegações.
4. Cite 3
perigos reais que os marinheiros das Grandes Navegações enfrentaram.
Respostas possíveis.
1. Cravo,
canela, pimenta-do-reino entre outros temperos, eram usados para tornar a carne
saborosa e
conservá-la por
um período de tempo maior.
2. Porque
vinham de muito longe, atravessavam o deserto e o mar e passavam por vários
comerciantes
antes de chegar
ao consumidor final.
3. E O abismo
do fim do mundo, monstros marinhos e águas ferventes
4. Fome, tempestades e nações hostis.
.
PREPARANDO PARA
O DESAFIO
1. Por que os
portugueses estavam dispostos a enfrentar os perigos reais e imaginários das
Grandes
Navegações?
A) Porque caso
fossem bem-sucedidos ganhariam muito dinheiro.
B) Porque
sabiam da importância de fundar colônias para ajudar os povos primitivos a se
desenvolverem.
C) Para provar
que a Terra é redonda.
D) Para tentar
conquistar o mundo.
2. Assinale a
alternativa que indica corretamente a importância das especiarias orientais
para os Europeus.
A) Eram
necessárias para tingir as roupas de vermelho e diferenciar assim os ricos dos
pobres.
B) Eram
utilizadas em pesquisas para produção de medicamentos.
C) Eram
importantes cosméticos e estavam no auge em Paris.
D) Eram usadas
para conservar e temperar carne, como não havia geladeiras, isso era muito
importante.
3. “Navegar é
preciso. Viver não é preciso.” Este verso, muito repercutido em Portugal no
século XV
significa
que...
A) Navio é um meio
de transporte seguro.
B) A vida de
muitos portugueses dependia do sucesso das Grandes Navegações.
C) Uma pessoa
que tenha uma vida comum em nada contribui para a glória do país, mas um
marinheiro,
mesmo que morra
em trabalho, sim.
D) Mais vale
sobreviver tendo uma vida na pobreza do que se deixar enganar pelas promessas
de ganhar
muito dinheiro,
arriscando a vida, como marinheiro.
4. Sobre as
relações comerciais no tempo das Grandes Navegações assinale a opção incorreta.
A) O comércio
passou a ser mundial dando início à globalização.
B) O Oceano
Atlântico ficou mais importante do que o Mar Mediterrâneo.
C) Portugal
obrigava o Brasil a vender todas as suas riquezas para todos os países e ficava
com o dinheiro.
D) O Brasil só
podia fazer comércio com Portugal, Portugal queria ser o único a usufruir das
riquezas
brasileiras.
A expansão marítima no século XV
A expansão marítima
A partir do século XV, sob a
liderança de portugueses e espanhóis, os europeus começam um processo de
intensa globalização, a chamada Expansão Marítima. Este fato também ficou
conhecido como as Grandes Navegações e tinha como principais objetivos: a obtenção
de riquezas (atividades comerciais) tanto pela exploração da terra (minerais e
vegetais) quanto pela submissão de outros seres humanos ao trabalho escravo
(indígenas e africanos), pela pretensão de expansão territorial, pela difusão
do cristianismo (catolicismo) para outras civilizações e também pelo desejo de
aventura e pela tentativa de superar os perigos do mar (real e imaginário).
Sendo assim, preconizaremos
nossa análise no desejo de aventura e superação dos perigos do mar. Será que no
momento das Grandes Navegações os europeus acreditavam realmente que o planeta
Terra tinha o formato de um quadrado? E que nos mares existiam monstros
tenebrosos?
Sempre que lemos textos sobre a
Expansão Marítima Europeia é comum encontrarmos referências aos perigos dos
mares, a inexperiência e inexatidão dos navegadores, esses textos nos dão a
impressão de que os europeus não tinham nenhum aparato técnico e tecnológico
para a época, e parece-nos que quando iriam lançar-se ao mar, estariam
caminhando na escuridão, sem visão e sem destino. Quem nunca ouviu dizer ou leu
sobre a chegada dos portugueses ao território do atual Brasil, que esses
queriam ir às Índias e se perderam e acabaram chegando à América! Então,
chegaram aqui por acaso?
Primeiramente devemos pensar
como essas ideias (terra quadrada, mar tenebroso, monstros, zonas tórridas)
foram surgindo no pensamento e mentalidade dos europeus no século XV. Desde a
Idade Média a Igreja Católica era detentora de enormes poderes políticos e
espirituais (religioso).
Portanto, a Igreja disseminava teorias sobre as coisas naturais, humanas e
espirituais para exercer prontamente o seu poder. Geralmente, aqueles que
contrariavam as teorias Teocêntricas da Igreja sofriam sérias perseguições.
Além do mais, o catolicismo exercia a proibição e a censura de certos livros,
principalmente dos filósofos da antiguidade clássica (Platão, Aristóteles,
Sócrates).
Esta situação somente começou a
mudar com o advento do renascimento urbano e comercial. Permitindo outras
possibilidades de leituras do mundo, das coisas naturais, humanas e
espirituais. Sendo assim, o infante português D. Henrique iniciou em Sagres
(Sul de Portugal) um local de estudos que reuniu navegadores, cartógrafos,
cosmógrafos e outras pessoas curiosas pelas viagens marítimas.
Este local de estudos ficou
conhecido como Escola de Sagres, nesta escola desenvolveram novos estudos sobre
técnicas de navegação, aperfeiçoaram a bússola, o astrolábio (ferramentas de
orientação geográfica), produziram constantes mapas das rotas pelos oceanos e
criaram novos tipos de embarcação, por exemplo, as caravelas, mais leves e
movidas por velas latinas de formato triangular, que facilitavam as manobras em
alto mar e propiciavam percorrer maiores distâncias.
As diferenças são nítidas entre
o acaso de navegar e a precisão nas navegações, se analisarmos mapas feitos
anteriormente à Escola de Sagres, percebemos nestes a presença de monstros nas
ilustrações dos oceanos como obstáculos dos navegadores, outro aspecto
importante nestes mapas era a presença de anjos desenhados no céu,
representando a proteção aos navegadores, como se esses anjos estivessem
protegendo as embarcações.
Além de superar os perigos
reais (as tempestades, as danificações nas embarcações, as doenças, a fome e a
sede), os navegadores, pela mentalidade medieval, ainda tinham que superar os
medos imaginários (os monstros marinhos, a zona tórrida, a dimensão plana do
planeta, quanto mais navegavam mais próximos estariam do abismo). Acreditamos
que a presença dos medos imaginários existiu, mas as inovações técnicas e
tecnológicas (Escola de Sagres) propiciaram outro “olhar” para as navegações,
permitindo a Expansão Marítima Europeia.
A difusão da ideia da chegada
ao continente americano por parte dos portugueses não passa de um possível
enaltecimento dos feitos lusitanos, que teriam enfrentado o mar tenebroso e
heroicamente encontrou o “Novo Mundo”. Sobre a desconstrução do acaso (se
perderam e chegaram a América), temos relatos que comprovam que outros
navegadores chegaram antes de Pedro Álvares Cabral (abril de 1500), forma eles:
o italiano Américo Vespúcio (1499), o espanhol Vicente Pinzón (1499), e Diego
de Lepe (janeiro de 1500), mas não tomaram posse da terra.
Portanto, se outros navegantes
passaram pelo litoral do atual Brasil antes da esquadra de Cabral,
possivelmente eles saberiam o trajeto para chegar. Nos relatos dos tripulantes,
não há referência a tempestades e turbulências no mar; pois mesmo se estivessem
perdidos no mar a bússola e o astrolábio (tecnologia da época) orientariam os
navegadores geograficamente, e com certeza saberiam a posição que se
encontravam.
Leandro Carvalho
Mestre em História
sábado, 7 de maio de 2016
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