“Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. A escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se 'amarrar nela'!” (Paulo Freire)
domingo, 17 de abril de 2016
Ninho de cuco _ Simulado de português
OBS: Caso deseje copiar e colar em word, selecione o texto e formate do jeito que preferir
LEITURA
E ESCRITA
Atenção:
Para responder às questões de números 1 a 6, leia o texto abaixo.
Ninho
de Cuco
O cuco é o mais mafioso dos
pássaros. Não gosta muito de trabalhar e adora ocupar o ninho dos outros.
Foi assim que, um dia, um
pardal muito bondoso, emprestou o seu ninho para o cuco e pediu que, em troca,
ele ficasse por algumas horas tomando conta da ninhada toda.
Saiu. Quando voltou,
encontrou o cuco numa zorra danada, bagunçando seus ovinhos:
- Quer dizer que eu lhe
empresto o ninho e você faz essa bagunça?
Ao que o cuco respondeu:
- Eu estou retribuindo a sua
hospitalidade. Nós, cucos, somos assim mesmo: só posso ser como sou.
O pardal, cheio de raiva,
deu uma bicada no cuco, que, ofendido, disse:
- Mas o que é isso, amigo?
E o pardal respondeu:
- Essa bicada é tudo o que
eu lhe posso dar, no momento. Sinto muito, mas nós, pardais, somos organizados,
e você e seu ovinho vão ter que cair fora do meu ninho.
E o cuco, bagunceiro, foi
baixar noutro terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio, onde,
desde então, dá duro para sobreviver trabalhando em turnos de meia hora.
Cuco-cuco-cuco!
(FRATE, Diléia.
Histórias para acordar. Companhia das Letrinha
1. "Mas o que é isso, amigo?"
Na frase acima, a palavra grifada se refere ao
(A) cuco.
(B) pardal.
(C) relógio.
(D) ovinho.
2. Na frase "... encontrou o cuco numa zorra
danada", a expressão grifada significa que o cuco estava
(A) fazendo pouco barulho.
(B) dormindo profundamente.
(C) chocando os ovinhos.
(D) desorganizando o ninho.
3. O título do texto é Ninho de Cuco porque
(A) o cuco se aproveita do ninho dos outros pássaros.
(B) o cuco constrói seu próprio ninho.
(C) o pardal dá seu ninho para o cuco.
(D) dentro de um relógio há um ninho de cuco.
4. O pardal brigou com o cuco porque o cuco
(A) não gosta de trabalhar.
(B) abandonou o ninho do pardal e foi para o relógio.
(C) bicou o pardal.
(D) bagunçou o ninho do pardal.
5. O que aconteceu ao cuco depois que foi expulso do
ninho do pardal?
(A) Foi parar no terreiro.
(B) Foi para o seu ninho.
(C) Foi morar no relógio.
(D) Foi cantar no terreiro.
6. Na frase "E o cuco, bagunceiro, foi baixar noutro
terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio...", qual a
função dos dois pontos?
(A) Finalizar uma frase.
(B) Introduzir uma explicação.
(C) Interromper a frase.
(D) Destacar uma expressão.
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LEITURA
E ESCRITA

Ninho
de Cuco

O cuco é o mais mafioso dos
pássaros. Não gosta muito de trabalhar e adora ocupar o ninho dos outros.
Foi assim que, um dia, um
pardal muito bondoso, emprestou o seu ninho para o cuco e pediu que, em troca,
ele ficasse por algumas horas tomando conta da ninhada toda.
Saiu. Quando voltou,
encontrou o cuco numa zorra danada, bagunçando seus ovinhos:
- Quer dizer que eu lhe
empresto o ninho e você faz essa bagunça?
Ao que o cuco respondeu:
- Eu estou retribuindo a sua
hospitalidade. Nós, cucos, somos assim mesmo: só posso ser como sou.
O pardal, cheio de raiva,
deu uma bicada no cuco, que, ofendido, disse:
- Mas o que é isso, amigo?
E o pardal respondeu:
- Essa bicada é tudo o que
eu lhe posso dar, no momento. Sinto muito, mas nós, pardais, somos organizados,
e você e seu ovinho vão ter que cair fora do meu ninho.
E o cuco, bagunceiro, foi
baixar noutro terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio, onde,
desde então, dá duro para sobreviver trabalhando em turnos de meia hora.
Cuco-cuco-cuco!
(FRATE, Diléia.
Histórias para acordar. Companhia das Letrinha
1. "Mas o que é isso, amigo?"
Na frase acima, a palavra grifada se refere ao
(A) cuco.
(B) pardal.
(C) relógio.
(D) ovinho.
2. Na frase "... encontrou o cuco numa zorra
danada", a expressão grifada significa que o cuco estava
(A) fazendo pouco barulho.
(B) dormindo profundamente.
(C) chocando os ovinhos.
(D) desorganizando o ninho.
3. O título do texto é Ninho de Cuco porque
(A) o cuco se aproveita do ninho dos outros pássaros.
(B) o cuco constrói seu próprio ninho.
(C) o pardal dá seu ninho para o cuco.
(D) dentro de um relógio há um ninho de cuco.
4. O pardal brigou com o cuco porque o cuco
(A) não gosta de trabalhar.
(B) abandonou o ninho do pardal e foi para o relógio.
(C) bicou o pardal.
(D) bagunçou o ninho do pardal.
5. O que aconteceu ao cuco depois que foi expulso do
ninho do pardal?
(A) Foi parar no terreiro.
(B) Foi para o seu ninho.
(C) Foi morar no relógio.
(D) Foi cantar no terreiro.
6. Na frase "E o cuco, bagunceiro, foi baixar noutro
terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio...", qual a
função dos dois pontos?
(A) Finalizar uma frase.
(B) Introduzir uma explicação.
(C) Interromper a frase.
(D) Destacar uma expressão.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
O médico fantasma - Interpretação de texto de mistério / assombração
O médico-fantasma
Esta
história tem sido contada de pai para filho em uma cidade brasileira. Tudo
começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão.
Dois garotos conversavam
sentados na varanda da casa de um deles.
― Você acredita em fantasma?
― perguntou o mais novo.
― Eu não! ― disse o outro.
― Acredita sim! ― insistiu o
mais novo.
― Pode apostar que não ―
replicou o outro.
― Tudo bem. Aposto minha
bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério a noite.
― Ah, é? ― disse o garoto
que fora desafiado. ― Pois então vamos já para o cemitério, que eu vou provar
minha coragem.
Assim,
os dois garotos foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado. O
silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo.
Para
ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do
cemitério. O garoto que tinha topado o desafio correu. Parou na frente do
portão e começou a fazer caretas para o amigo. Depois se encostou no portão e tentou
bater a mão nele. Foi quando percebeu que ela estava presa.
―
Socorro! Alguém me ajude! ― ele gritou, desmaiando em seguida.
Nisso,
apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e chamou o
outro menino.
―
Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo. Coitadinho,
pensou que algum fantasma o estivesse segurando.
O
garoto reparou que o velhinho era muito magro, quase transparente.
―
Obrigado. Como é que o senhor se chama?
―
Eu sou médico daqui. Vou acordar seu amigo.
O
velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou no mesmo
instante.
―
Vão para casa, meus filhos ― ele disse. ― Já passou da hora de dormir.
No
dia seguinte, os meninos foram procurar o velhinho para agradecer-lhe a ajuda.
Mas não o encontraram, nem no cemitério, nem em lugar nenhum. E foi assim que
ambos perderam o medo de fantasma, quando perceberam que nem todos os seres
misteriosos fazem o mal. Pelo contrário, podem até ajudar. Como aquele médico,
que nunca mais apareceu.
(História do Folclore brasileiro.
Heloisa Prieto.
Lá
vem história outra vez. Companhia das Letrinhas.)
Entendimento do texto
1) A história O médico-fantasma é um texto de
medo. Justifique com duas características de história de suspense.
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2) Os dois garotos da história fizeram uma
aposta. Qual seria o prêmio e o que um deles teria de fazer?
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3) Em sua opinião, os meninos da história
foram corajosos? Por quê?
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4) Quando o garoto mais velho disse que não
acreditava em fantasma, estava dizendo a verdade? Justifique sua resposta.
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5) Por que os garotos concluíram que o
velhinho do cemitério era um fantasma?
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6) Você acha que o médico era realmente um
fantasma? Justifique sua resposta, retirando do texto um trecho que confirme
sua opinião.
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7) Por que a mão do garoto ficou presa no
portão?
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8) O que será que o menino preso no portão do
cemitério pensou quando não conseguiu se soltar?
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9) Você teria coragem para ir a um cemitério
à meia-noite? Por quê?
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10) Você sentiu medo ao ler essa história?
Justifique.
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11) Você conhece alguma história semelhante a
essa?
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12) Assinale a alternativa correta:
a) No início do texto, onde estavam os personagens?
( )Os garotos estavam na escola, brincando no recreio.
( )Os garotos estavam na porta do cemitério.
( ) Os garotos estavam sentados na varanda na casa de um deles.
b)
Por que os meninos decidem ir ao cemitério?
( ) Para acompanhar um enterro.
( ) Devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de futebol.
( ) devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de basquete.
( ) Para acompanhar um enterro.
( ) Devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de futebol.
( ) devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de basquete.
c)
O que era necessário para ganhar a aposta?
( ) Atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério.
( ) Atravessar a rua e entrar no cemitério.
( ) Atravessar a rua e chamar pelos fantasmas pelo portão do cemitério.
d) Depois de se encostar no portão, o que aconteceu ao garoto?
( ) Sua mão ficou presa no portão, mas ele conseguiu se soltar rapidamente.
( ) Sua mão ficou presa, ele gritou e desmaiou em seguida.
( ) Sua mão ficou presa, ele ficou mudo e desmaiou em seguida.
( ) Atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério.
( ) Atravessar a rua e entrar no cemitério.
( ) Atravessar a rua e chamar pelos fantasmas pelo portão do cemitério.
d) Depois de se encostar no portão, o que aconteceu ao garoto?
( ) Sua mão ficou presa no portão, mas ele conseguiu se soltar rapidamente.
( ) Sua mão ficou presa, ele gritou e desmaiou em seguida.
( ) Sua mão ficou presa, ele ficou mudo e desmaiou em seguida.
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13- Agora, nas linhas abaixo, você dará continuidade ao texto modificando o
final. Releia o texto e continue a partir do trecho do último parágrafo “No dia
seguinte...”. Eles voltaram para casa? Será que eles conseguiram sair do
cemitério naquela noite? O que poderia ter acontecido aos meninos quando
voltaram ao cemitério? Seja criativo!!
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quarta-feira, 13 de abril de 2016
O médico fantasma - Heloisa Prieto Conto de assombração
O médico-fantasma
Esta história tem sido
contada de pai para filho na cidade de Belém do Pará. Tudo começou numa noite
de lua cheia de um sábado de verão. Dois garotos conversavam sentados na
varanda da casa de um deles.
- Você acredita em fantasma?
- perguntou o mais novo.
- Eu não! - disse o outro.
- Acredita sim! - insistiu
o mais novo.
- Pode apostar que não -
replicou o outro.
- Tudo bem. Aposto minha
bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério à noite.
- Ah, é? - disse o garoto
que fora desafiado. - Pois então vamos já para o cemitério, que vou provar
minha coragem.
Assim, os dois garotos
foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era profundo.
Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo.
Para ganhar a aposta, era
preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério. O garoto que
tinha topado o desafio correu. Parou na frente do portão e começou a fazer
caretas para o amigo. Depois se encostou no portão e tentou bater a mão nele.
Foi quando percebeu que a camiseta estava presa.
- Socorro! Alguém me ajude!
- ele gritou, desmaiando em seguida.
Nisso, apareceu um velhinho
vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e chamou o outro menino.
- Seu amigo prendeu a manga
da camisa no portão e desmaiou de medo. Coitadinho pensou que algum fantasma o
estivesse segurando.
O garoto reparou que o
velhinho era muito magro, quase transparente.
- Obrigado. Como é que o
senhor se chama?
- Eu sou o médico daqui.
Vou acordar seu amigo.
O velhinho passou a mão na
cabeça do menino desmaiado e ele despertou no mesmo instante.
- Vão para casa meus
filhos- ele disse. - Já passou da hora de dormir.
No dia seguinte, os meninos
foram procurar o velhinho para agradecer-lhe a ajuda. Mas não o encontraram,
nem no cemitério, nem em lugar nenhum.E foi assim que ambos perderam o medo de
fantasma,quando perceberam que nem todos os seres misteriosos fazem o mal. Pelo
contrário, podem até ajudar. Como aquele médico, que nunca mais apareceu.
PRIETO, Heloisa.
Lá vem história outra vez - Contos
do folclore mundial. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997.
Interpretação de texto – Elementos da narrativa
1) Qual
é o título do texto? Que outro título você daria?
R.:
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______________________________________________________________________________
2) Esse
é um texto narrativo, informativo, ou descritivo? Justifique.
R.:
___________________________________________________________________________
3) Quantos
e quais são os personagens do texto?
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4) Quem
é o autor do texto?
R.:
___________________________________________________________________________
5) Quantos
parágrafos tem o texto? Enumere-os.
R.:
___________________________________________________________________________
6) Onde
ocorre todos os acontecimentos narrados no texto?
a) Rua
b) Belém do Pará c) Cemitério d) casa assombrada
7) Quem
são os personagens que participam da história?
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8) A
história narrada aconteceu em:
a) Noite
chuvosa b) noite escura c) noite de inverno d) noite de lua cheia
9) Esse
texto é:
a) Informativo
b) conto de assombração c) fábula d) notícia
10) Qual foi o desfecho ( final) da narrativa? Copie
aqui.
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11) Se
algum amigo seu te desafiasse assim como no texto, você aceitaria? Justifique
sua resposta.
R.:
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______________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________
12) Reescreva
o ultimo parágrafo do texto, criando um final diferente.
R.:
___________________________________________________________________________
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