“Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. A escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se 'amarrar nela'!” (Paulo Freire)
terça-feira, 30 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
A boneca poesia - Interpretação textual
A
boneca
Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco
brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: “É minha!”
— “É minha!” a outra
gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao
meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.
E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca . . .
BILAC, Olavo. Olavo Bilac:
obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.
De olho no texto
1.
Quais são os brinquedos que aparecem no poema?
2.
Por que as meninas iniciaram uma briga?
3.
Quem mais sofria nessa briga? Por quê?
4.
Quem ficou com a boneca no final da briga? Por quê?
5.
Se você pudesse dar um conselho às meninas para ajudá-las nesse episódio com a
boneca,qual
seria?
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6.
Os poemas são organizados em versos e estrofes.
-
Quantas estrofes há no poema A boneca?
-
Quantos versos há em cada estrofe?
7.
Copie da 1ª estrofe as palavras que rimam.
________________________________________________________________________
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Avaliação de interpretação de carta - 3º ano
DE CARTA EM CARTA
“Seu
Governo,
Meu avô trabalhou a vida inteira e
está muito cansado. Precisa descansar e não aguenta mais
ficar suando no calorão do sol. Precisa
se sentar para ficar olhando o mar, tomando água de coco
e pensando na vida. Ou conversando e
jogando dominó com os amigos, debaixo de alguma das
árvores que ele plantou. Não quer se
preocupar mais com trabalho.
Ele tem direito, sabe? E sabe também?
Ele é o melhor jardineiro do bairro, venha só ver as flores
e os canteiros. Pergunte a qualquer um
dos canteiros do Seu José. Mas agora ele não aguenta
mais cuidar das plantas o tempo todo,
tem horas que prefere descansar. E, se eu tiver que ajudar,
acabo não indo à escola.
Quem disse que ele tem direito foi a
minha professora. Ela é bonita e sabe muitas coisas. Ela
ensina para muita gente. Pode até lhe
ensinar, senhor governo. Se você precisar aprender com ela,
vou lhe explicar: a escola fica em
frente à igreja e ainda tem umas carteiras vazias na minha sala.
Mas no time de futebol, não tem lugar.
Só se for no banco de reserva. Ou se o cara jogar mesmo
muito bem.
Responda logo, porque meu avô José
está velhinho e não aguenta mais esperar muito tempo.
Atenciosamente,
Pepe”
MACHADO, Ana Maria. De carta em carta.
São Paulo: Salamandra, 2002. p. 27.
De
olho no texto
1.
Por que o menino diz que o avô está muito cansado?
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________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
Quais são as atividades que o menino acha que o avô deve fazer agora?
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________________________________________________________________________
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3.
Qual o objetivo do menino ao escrever essa carta?
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________________________________________________________________________
4.
Para quem o garoto escreve a carta? Quem você acha que são as pessoas que irão responde-la?
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5.
Releia esse trecho:
Ele
é o melhor jardineiro do bairro, venha só ver as flores e os canteiros.
Pergunte a qualquer um dos canteiros do
Seu José. Mas agora ele não aguenta mais cuidar das plantas o tempo todo, tem
horas que prefere descansar.
a)
Qual é a provável profissão do avô?
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b)
Quem é o Seu José, que aparece citado no trecho acima?
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c)
A partir da leitura do texto, é possível saber se o avô é um bom profissional?
Justifique sua resposta.
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________________________________________________________________________
6.
Que palavra o menino usou para se despedir do Governo no final da carta?
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7.
Pensando nessa forma de despedida, você acha que o menino usou uma linguagem
mais formal ou mais informal? Por que ele fez essa escolha?
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8.
No decorrer da carta, o menino acaba tratando com o governo assuntos que não
são sobre o seu
avô. Você acha que o governo irá se interessar por esses assuntos? Justifique
sua resposta.
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9.
Relembre a estrutura das cartas que você já leu. Que partes estão faltando na
carta do menino?
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1.
Neste bimestre, você analisou a letra M e a letra N. Pensando nas descobertas
que você fez,leia
o texto abaixo e descubra os cinco erros de ortografia que foram cometidos por
uma criançaque
ainda não fez esse estudo.
Querida vovó,
Estamos todos adoramdo as férias! A
praia é limda e os passeios de barco no mar são inperdíveis!
Estamos semtindo falta dos seus
carinhos e daquele macarrão gostoso que só você sabe fazer!
Um
beijo
Laura
2.
Reescreva o texto, fazendo as correções.
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Avaliação 3/4º anos- Fábula O cágado e a fruta
O cágado e a fruta
Contam
que havia no mato uma fruta que todos tinham vontade de comer; mas era proibido
comer a tal fruta sem primeiro saber o nome dela.
Só
uma mulher naquelas paragens sabia esse nome; todos tinham de ir à casa dela
perguntar e voltavam para comer a fruta, mas quando chegavam ao pé já não se
lembravam mais do nome. Assim sucedeu com todos os bichos, que iam, vinham, e
nada de conservarem na memória o tal nome da fruta.
Faltava,
entretanto, o amigo cágado, e os outros foram chamá-lo para ele ter a sua vez.
Mas
todos caçoavam e riam-se, dizendo: «Todos os outros não acertaram, quanto mais ele!...
Amigo
cágado partiu munido de uma violinha e, quando chegou à casa da mulher,
perguntou o nome da fruta.
Ela
disse: «boyoyô-boyoyô-qui zama-quizu-boyoyô-qui-zama-quizu». Mas a mulher,
depois que cada bicho ia se retirando já em alguma distância, punha-se de lá a
bradar: «Oh! Amigo fulano ou sicrano, o nome não é esse, não!», e dizia outros
nomes; o bicho se atrapalhava e, ao chegar perto da fruta, não sabia mais o
verdadeiro nome.
Com
o cágado não foi assim, porque ele puxou da sua violinha, deitou a cantar o
nome da fruta até o lugar da árvore e venceu a todos.
Amiga
onça, que já lá estava à sua espera, disse-lhe com ares amáveis: «Amigo cágado,
como você não pode trepar, deixe que eu trepe na árvore para tirar as frutas, e
você em pagamento me dá algumas».
O
cágado, que na verdade estava embaraçado para subir nos galhos, consentiu.
A
onça subiu, encheu o seu saco de frutas e largou-se sem lhe dar nenhuma. O
cágado, muito zangado, largou-se atrás. Chegando os dois a um rio cheio d›água,
ele disse à onça: «Amiga onça, aqui você me dê o saco para eu passar, que sou
melhor nadador, e você passa depois».
A onça concordou, mas o sabido, mal se viu da
outra banda, sumiu, ficando a onça lograda.
Formou
ela então o plano de matar o cágado, por vingança; ele soube e meteu-se debaixo
de uma grande raiz de árvore, na qual ela costumava descansar.
Aí
chegando, a onça pôs-se a gritar: «Amigo cágado! Amigo cágado!...»
O
sabido respondeu ali de pertinho: «Oi!»
A
onça olhava para um e outro lado, mas não via ninguém. Que diabo era isso,
dizia ela consigo. Ficou muito espantada e pensou por fim que era a sua cauda
que respondia. Entrou de novo a gritar, e sempre o cágado respondendo: «oi», ao
que ela replicava:
—
Cauda, cala a tua boca, senão eu te castigo!
Aconteceu
que o macaco vinha passando e a onça lhe contou a desobediência da sua cauda,
pedindo-lhe que a açoitasse, pois que ela não o podia fazer bem.
O
macaco riu-se e tão bem desempenhou a missão de que se via encarregado que
matou a onça a pauladas.
O
cágado então saiu do esconderijo, deu-se por satisfeito e viveu dali por diante
muito feliz e na melhor paz com todos os outros bichos.
Carmen Dolores. Lendas
brasileiras; coleção de 27 contos para crianças. São Paulo: Sá Editora, 2006,
1.
Por que os animais não podiam comer as frutas?
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2.
Somente uma mulher sabia o nome da fruta.
a)
Como era o nome da fruta que ela informava aos animais?
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b)
Você acha que ela queria mesmo informar o nome da fruta aos animais? Explique
sua resposta.
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3.
Muitos animais não acreditavam que o cágado conseguiria memorizar o nome da
fruta, pois geralmente esse animal tem uma característica marcante nas
histórias. Marque com um X a característica que combina com um cágado:
(
) rápido
(
) lento
4.
Como o cágado conseguiu memorizar o nome da fruta?
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5.
Há também outras situações em que o cágado consegue enganar uma outra
personagem, a
onça,
e se dá bem. Explique como ele engana a onça:
a)
para ficar com o saco de frutas;
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b)
para não ser morto quando a onça quer vingar-se dele.
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6.
Como o cágado acaba vencendo a onça?
(
) usando a esperteza
(
) usando a força bruta0800 13 0033
7.
Em um conto há sempre uma parte mais emocionante, em que as personagens passam
por perigos ou aventuras. Qual o nome que damos a essa parte?
(
) situação inicial
(
) conflito
(
) desfecho
A mulher de neve - Interpretação textual
A mulher de neve
No antigo Japão morava um rapaz que,
não tendo ainda encontrado a noiva ideal, vivia sozinho. Numa noite de inverno,
durante uma tempestade de neve, ele escutou uma batida na porta; foi ver quem
era e se deparou com uma jovem caída na soleira. Compassivo, levou-a para dentro.
A moça logo recuperou a consciência, mas seu rosto continuou branco como a
neve. Perdidamente apaixonado por sua estranha beleza, o rapaz lhe pediu que se
casasse com ele.
Os dois jovens viveram felizes durante
todo o inverno, porém, quando a primavera chegou e as neves começaram a
derreter, a moça passou a definhar a olhos vistos.
O marido pensou que talvez ela
precisasse de um pouco de distração. Assim, resolveu organizar uma festa para
comemorar a chegada da primavera e convidou todos os seus amigos.
Enquanto os convidados se regalavam na
sala, o rapaz chamou a esposa, que tinha ido até a cozinha. Não obtendo
resposta, foi procurá-la e não a encontrou em parte alguma. Tudo o que restava
da jovem misteriosa era seu quimono, deixado numa poça de água diante do fogão.
PHILIP,
Neil. Volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.
p. 147.
De
olho no texto
1.
Como era a noite em que a moça apareceu na casa do jovem rapaz?
(
) Era uma noite de verão com muito calor.
(
) Era uma noite de inverno e havia uma tempestade de neve.
(
) Era uma noite escura, sombria e ouvia-se ao longe lobos uivando.0800 13 0033
2.
De acordo com o texto, assinale a frase que melhor descreve a aparência da
moça.
(
) Era muito bonita e seu rosto era branco como a neve.
(
) Era muito bonita: suas faces eram rosadas e seu cabelo era negro.
(
) Era uma moça comum, nem bonita e nem feia.
3.
Os jovens viveram felizes durante qual época do ano?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4.
Releia:
Os
dois jovens viveram felizes durante todo o inverno, porém, quando a primavera
chegou e as
neves
começaram a derreter, a moça passou a definhar a olhos vistos.
-
Assinale a palavra que transmite o sentido da palavra definhar neste trecho.
(
) Ficar aos poucos fraca, magra, abatida.
(
) Ficar feliz, saltitante, saudável.
(
) Ficar faminta, comer bastante.
5.
Qual a época do ano em que a jovem começou a definhar?
________________________________________________________________________
6.
O que o rapaz encontra na cozinha no lugar onde estava a sua esposa?
________________________________________________________________________
7.
Releia o título do texto.
A
mulher da neve
-
Pensando no título e nas repostas anteriores, o que provavelmente aconteceu com
a moça?
________________________________________________________________________
-
Por que aconteceu isso com ela?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Elefantinho Colorido - Interpretação de regras de jogo
ELEFANTINHO COLORIDO
PARTICIPANTES:
AS MENINAS DA CLASSE
LOCAL
ADEQUADO: AMBIENTE AMPLO, COMO QUADRA OU PÁTIO
REGRAS DO
JOGO: UMA MENINA É ESCOLHIDA PARA COMANDAR. ELA FICA À FRENTE DAS DEMAIS E DIZ:
“ELEFANTINHO
COLORIDO!”. TODAS AS JOGADORAS RESPONDEM: “QUE COR?”. A COMANDANTE ESCOLHE
UMA COR QUE NÃO ESTEJA NUM LOCAL DE
FÁCIL ACESSO PARA DIFICULTAR O TRABALHO DAS DEMAIS.
TODAS AS
DEMAIS SAEM CORRENDO PARA TOCAR EM ALGO QUE TENHA AQUELA COR. VALE SE A COR
PEDIDA ESTIVER NA ROUPA DE UMA DAS PARTICIPANTES.
SE A MENINA,
QUE É O PEGADOR, ENCOSTAR EM OUTRA MENINA ANTES QUE ELA CHEGUE À COR, ESSA
JOGADORA É CAPTURADA. VENCE A BRINCADEIRA QUEM FICAR POR ÚLTIMO.
1)
-
QUEM SÃO OS PARTICIPANTES DO JOGO?
________________________________________________________________________
2)
QUAL O LOCAL ADEQUADO PARA JOGAR?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
3)
.
O QUE É UM AMBIENTE AMPLO? EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS, SEM DAR EXEMPLOS.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4)
.
QUAL O OBJETIVO DO JOGO?
________________________________________________________________________
5) . COPIE DO TEXTO AS DUAS FALAS QUE ORGANIZAM
O JOGO:
- A FALA DA
COMANDANTE:
______________________________________________________________________________
- A FALA DAS
OUTRAS JOGADORAS:
______________________________________________________________________________
6)
.
SE VOCÊ FOSSE O COMANDANTE DO JOGO, QUAL PODERIA SER A SUA RESPOSTA PARA PODER
CONTINUAR A
BRINCADEIRA?
______________________________________________________________________________
7. POR QUE A
COMANDANTE ESCOLHE UMA COR QUE NÃO ESTEJA EM UM LUGAR DE FÁCIL ACESSO?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
7. RELEIA:
SE A MENINA,
QUE É O PEGADOR, ENCOSTAR EM OUTRA MENINA ANTES QUE ELA CHEGUE À COR, ESSA
JOGADORA É CAPTURADA.
- QUEM É O
PEGADOR NESSE JOGO: A COMANDANTE QUE ESCOLHE A COR OU OUTRA JOGADORA?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
8. QUEM SE
TORNA O VENCEDOR NESSE JOGO?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Avaliação de fábula - O cágado e o gambá
O
cágado e o gambá
Muitíssimo elegante era a
filha do veado — um primor de beleza.
O cágado e o gambá
apaixonaram-se por ela e ambos a queriam em casamento.
O veado contou ao primeiro
que o seu rival também pretendia a jovem corça, o que o desesperou, exclamando
enraivecido:
— Como é que o idiota do
gambá tem tamanha pretensão! Ele para nada serve! Até é meu cavalo!...
Mais tarde o gambá, sabendo
que o seu rival falara mal dele, jurou em casa do veado que se havia de vingar,
dando-lhe grande sova.
Deixou passar uma semana e
no domingo dirigiu-se para a casa do seu inimigo.
Esse, assim que o viu,
amarrou um lenço à cabeça, deitou-se na cama e esperou que o outro chegasse.
O gambá bateu palmas e
entrou. Convidou muito o cágado para darem um passeio, mas o velho finório
desculpou-se alegando que estava doente e que não podia andar a pé.
Insistindo muito a visita,
disse-lhe:
— Já que você pede tanto,
irei, mas com a condição de me levar às costas.
A princípio o gambá não quis, mas vendo que o outro não
se decidia doutra forma, consentiu, ficando porém o cágado de saltar antes de
chegar à casa do veado.
Matreiro, hábil, insinuante,
o cágado foi pouco a pouco convencendo o seu rival que não podia montar sem pôr
o freio, a manta, o selim e calçou as botas e esporas.
Quando iam chegando perto da
casa da corça e o gambá quis parar para o outro descer,
ele puxou o freio e meteu a espora com tanta força, que o
inimigo não teve remédio senão correr e chegar à habitação do veado.
Todos riram-se muito. O
gambá envergonhado fugiu, e a corça casou-se com o cágado.
PIMENTEL, Figueiredo.
Histórias da baratinha. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier, 1994.
p. 155-156 (Biblioteca de Autores Célebres da Literatura Infantil, 2).
1. Qual o motivo da briga entre o cágado e o gambá?
2. Releia a descrição da filha do veado:
Muitíssimo elegante era a filha do veado — um primor de beleza.
- Marque o sentido da expressão em destaque:
( ) prima do veado
( ) perfeita, bonita
( ) simpática
3. O cágado foi muito esperto. Como ele conseguiu
convencer o gambá a carregá-lo nas costas?
4. Releia o texto abaixo.
Matreiro, hábil, insinuante, o cágado foi pouco a pouco
convencendo o seu rival que não podia
montar sem pôr o freio, a manta, o selim e calçou as
botas e esporas.
- O cágado queria que o gambá o servisse de forma
parecida com qual animal?
5. O combinado era que o cágado deveria descer das costas
do gambá quando chegasse próximo à casa do veado.
Como ele conseguiu enganar
novamente o inimigo?
6. O cágado engana o gambá duas vezes: uma falando e
outra agindo.
a) Qual parte da história mostra que o cágado vence o
gambá usando a fala?
b) Qual parte da
história mostra que o cágado vence o gambá agindo?
7. Quem consegue casar-se com a corça?
8. O cágado consegue vencer o inimigo usando a esperteza.
Explique como ele consegue isso.
domingo, 14 de abril de 2013
Interpretação de carta do leitor
A)Leia a carta e a resposta, responda as questões de 1 a 5:
"No
dia 1o, o fiscal me impediu de expor na feira do Trianon. Me inscrevi em
2004, fiz teste de aptidão, paguei taxas de uso de solo e de licença, e comecei
a trabalhar na semana seguinte. O juiz que cassou a liminar provavelmente nem
leu o processo. Nossa advogada anexou documentos provando a legalidade dos expositores
��
que estão com problemas porque funcionários da Prefeitura perderam os
documentos de quem fez teste em 2004. Nós, artesãos, criamos objetos de arte
considerados cultura no mundo todo ��
menos no Brasil. E, aos 63 anos, não tenho perspectiva de conseguir outro
trabalho"
José
Eduardo Pires
Vila Maria Alta
A Prefeitura
responde:
Com referência à feira do Trianon, jamais houve perda de
documentos. No início de 2006, a Sub Pinheiros entregou as pastas de
documentação para a Sub Sé.
Na análise técnica do material, viu-se que havia expositores
trabalhando, irregularmente, sem que as aprovações fossem publicadas no Diário
Oficial da Cidade de São Paulo, obrigatórias para que a comunidade saiba quem
foram os aprovados e as atividades para as quais estão autorizados.
Andrea Matarazzo
Secretário das
Subprefeituras e Subprefeito da Sé
(São Paulo Reclama. O Estado de S.Paulo, 12 de agosto de
2007, p. C2)
1.A carta do leitor identificado acima tem a finalidade de:
(A) defender a venda de produtos de artesanato, como
símbolos de cultura.
(B) queixar-se do fato de ter sido impedido de trabalhar
numa feira de artesanato.
(C) dirigir-se ao juiz que desconsiderou as razões
apresentadas por uma advogada.
(D) solicitar a interferência de uma advogada para defender
seus direitos.
2.A Prefeitura defende a tese de que:
(A) os funcionários devem ser responsabilizados por terem
desviado documentos, prejudicando os artesãos queixosos.
(B) os fiscais se precipitaram ao impedir o funcionamento da
feira de artesanato antes de encontrarem os documentos perdidos.
(C) os artesãos queixosos aparentemente têm razão suficiente
para reclamações, mas os responsáveis já estão tomando as medidas cabíveis.
(D) os requisitos legais exigidos para expor e vender trabalhos
na feira de artesanato devem ser
cumpridos por todos os envolvidos nessa situação.
3.É correto afirmar que o reclamante é:
(A) um idoso, sem outra alternativa qualquer de trabalho.
(B) uma autoridade responsável pelo cumprimento das leis.
(C) um funcionário, acusado de ser o responsável pela perda
de documentos.
(D) um fiscal, que justifica sua atitude em fazer cumprir
ordens superiores.
4.O argumento apresentado pelo remetente da carta, para
defender sua licença de trabalho, está no fato de que:
(A) é um artesão, que cria obras de arte reconhecidas no
mundo inteiro.
(B) é um idoso que deve ser tratado com mais respeito por
pessoas mais jovens.
(C) cumpriu todas as exigências legais necessárias, junto à
Prefeitura.
(D) ignora o fato de o juiz ter tomado conhecimento das
medidas adotadas contra ele.
5.Considerando-se a carta do leitor e a resposta da
Prefeitura, é correto afirmar que:
(A) ambas apresentam a mesma opinião referente à proibição
de trabalhar numa feira.
(B) elas divergem quanto à origem do problema surgido com a
fiscalização do trabalho.
(C) o Subprefeito aceita a opinião do Remetente, propondo-se
a autorizar seu trabalho.
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